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    A história do pequeno herói – Capítulo 1

    Por Equipe MT, 13 de outubro de 2012

    Capítulo 1 – Algo a ser entregue

    Duni apertava forte a cabeça de Foxon, alguns gemidos saiam, mas ele controlava-se para não gritar. Apesar de pequeno e fraco, ele era um Kyrii que sempre queria demonstrar ser forte, talvez algo de família, ou algo que tenha vindo por passar tanto tempo cuidando de ovelhas e temendo animais ferozes.
     – Como ousa, Foxi! Ninguém bate em mim! – Os olhos do Eyrie tomavam uma colocaração avermelhada, parecia estar nervoso.
    – Não meu chame de Foxi, meu nome é Foxon! Foxon! – Começou a segurar com os dois braços a pata do Eyrie enquanto era erguido.
    – Peça desculpas agora! Ou eu não vou perdoar essa sua cabeça minúscula. – Duni gritava, apertava, mas chegou um momento onde sua fúria foi tanta que lançou o Kyrii contra a parede.
    Os Babaas afastaram-se enquanto o azul cintilante começava a ficar imundo quando Foxon tentava se levantar e escorregava no chão sujo de lama.
    Enquanto isso, lá fora, a chuva não parava, parecia cada vez mais forte, talvez este fosse um dos motivos pelo os quais ninguém ouvia o barulho de dentro da instalação. Duni parecia achar graça de toda a lama transformando o azul em marrom, mas não esboçava sequer um sorriso, seus olhos em fúria se fixavam naquele ser que um dia foi limpo.
    Ninguém nunca havia nem ao menos arranhado Duni, ele sempre era veloz e tinha bons reflexos, em qualquer batalha ninguém podia nem ao menos perceber sua presença, ele era um raio vermelho atravessando o céu. O último golpe havia o pego de surpresa e ele não podia se segurar no chão sem vingança. Ele avançou rapidamente, batendo e derrubando sete Babaas que estavam no caminho entre ele e Foxon, pôs a pata em cima da cabeça dele e o lançou de volta a lama, quando ele estava quase saindo de lá.
    Alguns minutos se passaram, Foxon conseguiu se levantar e os dois encaram-se durante alguns minutos. Duni enfim retraiu as garras e respirou fundo.
    – Eu sou o maior mensageiro do rei Hagan e estava de passagem por aqui. Eu não quero pedir desculpas pelo o que eu fiz com você por ter me batido – esboçou um pequeno sorriso – mas gostaria que me perdoasse por ter entrado no seu celeiro e ter xingado você Foxi. Por favor, me deixe dormir aqui esta noite, está chovendo e a pancada que você me deu – tentou esticar a asa, mas a dor foi tanta que desistiu – não vai me deixar voar por um tempo.
    – Eu não desculpo você! Mas vou deixar o senhor dormir aqui, apenas esta noite. Sou grato ao rei Hagan por dois Babaas que me enviou alguns meses atrás. Ah, por favor, pare de me chamar de Foxi. Foxon foi um nome que a minha mãe me deu, eu gosto dele e não quero outro.
    – Ah Foxi, relaxe, isto é apenas um apelido. Meu nome verdadeiro também não é Duni.
    Antes mesmo que Foxon perguntasse qual era o nome dele, o mesmo caiu no sono.
    Foxon parecia chateado e estava muito sujo. Saiu um pouco na chuva e deixou que ela molhasse seu corpo e seus pelos, deixando-o um pouco mais limpo. Entrou e fechou novamente as portas. Havia uma pequena cama escondida, Duni provavelmente não havia a visto e foi dormir em cima de algumas palhas, a cama ficou para Foxon.
    Durante a noite, o local começava a ficar barulhento, vários gemidos ecoavam no lugar. Assustado, Foxon acordou e foi verificar se havia algum problema com os Babaas, mas se deparou com uma cena ainda pior. Duni estava vermelho, não o seu vermelho-madeira normal, mas um vermelho como fogo e não era apenas a cor que o remetia a isso.
     O Kyrii se aproximou e tocou na pele do Eyrie, mas não por muito tempo, ele estava muito, mas muito quente. Ele gemia, parecia ter alucinações. Nunca havia sido molhado por chuva por tanto tempo e a umidade do local apenas piorou a situação. Era um tipo de doença que o Kyrii já havia visto, a febre era muito alta, mas, como aprendeu com sua mãe, para qualquer tipo de gripe devemos dar muita água e pílulas de gelatina, mas aquilo era algo que ele não tinha ali, porém tinha algumas raízes de cobrall, o que poderia ajudar já que ele vez ou outra também espirrava.
    A noite começava a ir embora e dar lugar ao dia, durante isso Foxon não saiu um minuto se quer do lado de Duni, pondo a toalha molhada em sua testa e cantando músicas que sua mãe gostava de cantar quando ele era pequeno.

    A chuva lá fora não me assusta 
    Nem relâmpago, nem trovão 
    Ela é feia parece uma bruxa 
    Assusta os medrosos, eu não 
    Eu sou um Kyrii, sou corajoso 
    Sempre que a chuva vai embora eu apareço de novo 
    Não vou te abandonar nunca mais 
    Do seu lado vou ficar 
    Não vou te deixar para trás 

    Algumas lágrimas escorriam dos seus olhos, se lembrava da sua infância, que passou há muito tempo. Duni, no amanhacer, conseguia falar algumas palavras.
    – Foxi… por que as chuvas daqui são tão malvadas?
    – Não sei Eyrie vermelho, não sei. – Foxon recusava-se a chamar Duni pelo nome, a noite anterior ainda não lhe saiu nem um pouco da cabeça.
    – Já é dia… preciso voltar para o castelo, tenho trabalho a fazer… – Levantou-se com dificuldade e tentou erguer as asas, mas a que estava ferida doía e a dor fez com que ele caísse para o lado.
     – Pare! Apesar de ser perto, você não pode ir para o castelo desse jeito – Foxon pela primeira vez mostrava algum sentimento que não fosse de raiva por Duni – vai ter de esperar ao menos três dias para esta sua asa ser recuperada.
    – Então vá por mim até o castelo, por favor, avise alguém para vir me buscar – Duni tossiu algumas vezes, levantou-se e falou calmamente para Foxon – por favor Foxi, eu imploro.
    Para alguém que nunca havia entrado nos arredores do castelo, entrar no próprio era algo assustador, ver o próprio rei ou mesmo alguém que faria ele falar com o rei tanto quanto. Foxon hesitou por alguns segundos, mas deu umas palmadas em seu próprio rosto para acordar, isto era algo que gostava de fazer, e sorriu, aceitando aquilo.
    A viagem não era longa, não duraria mais de duas horas se ele fosse rápido. Arrumou sua bolsa, pretendia também comprar alguns novos Babaas com o pouco de dinheiro que havia ganho uma semana atrás. Avisou a um vizinho sobre Duni e pediu para que ele ficasse cuidando do mesmo enquanto os homens do rei não vinham buscá-lo.
    – Tem algumas uvas ali atrás e as raízes estão do seu lado, não precisa se preocupar com mais nada, o vizinho logo vai vir para ajudar você. Eu vou tentar chegar rápido no castelo e avisar a todos.
    Esta salada de frutas frescas é deliciosa com fatias de Skeem sem sementes.Duni chegou perto de Foxon e novamente segurou em sua cabeça, mas desta vez com delicadeza, como se ele fosse seu irmão, algo que estava longe de ser. Fez um certo carinho em sua cabeça, tossiu um pouco e falou bem alto:
    – Se você não voltar eu juro que como todos seus Babaas. – Passou a língua no bico, tentando assustar o Kyrii, o que conseguiu por uns segundos, mas ele percebeu que aquilo não passava de brincadeira e apertou a pata do mais novo colega, já que nem mesmo amigos eles eram ainda.
    Despediu-se mais uma vez e saiu correndo, a mochila não era tão pesada, mas era muito grande, principalmente em comparação ao pequeno Kyrii. Cheirou algumas flores rosas, flores azuis, até mesmo aquelas com bolinhas amarelas que sua mãe sempre dizia para não comer, pois eram venenosas.
    Chegou a Brightvale, os vitrais os surpreendiam, principalmente um que um velho Lenny vendia, havia um Kyrii comendo frutas azuis e legumes roxos, o sol piscava no vitral e fazia ele ter um brilho especial, que fazia com que ele refletisse a imagem próxima a Foxon, que tinha esquecido até mesmo de comer. Sentou-se no chão e começou a comer alguns pães, tomou um gole da água que havia retirado de um rio antes de chegar ali, já que todo o resto que havia pego antes de sair de casa já havia bebido. Virou-se lentamente quando percebeu que um grande sombra cobria-o, era o castelo.
    Caminhou devagar e entrou nas imediações, sendo surpreendido por um enorme alvoroço. Vários homens corriam por todos os lados, gritando “Onde está Duni? Onde está Duni?”. Um Nimmo, um pouco mais bem vestido e calmo, olhou discretamente para Foxon e o perguntou o que fazia ali.
    – Oh senhor, eu estou aqui por conta de Duni. – Não pôde nem mesmo terminar de falar antes de ser interrompido.
    Esta adaga de ouro foi forjada em um fogo tão incandescente que Nuria nunca se preocupou em destruí-la.– Duni? Você deve ser amigo dele! Ou melhor, outro mensageiro. Ele te enviou até aqui para substituí-lo não foi? Ótimo, ótimo, mãos a obra. – Levantou os braços, gritou e pulou, chamou alguns homens e eles trouxeram uma carta e um mapa, além do que parecia ser uma espada, mas seria pequena de mais para ser uma.
    – Esperem, parem com isso! Eu não vim aqui para substituir ninguém, eu só vim entregar uma mensagem. – Colocou a mão no mapa e na carta, tentando impedir que lhe dessem, enquanto colocavam um cinto e a pequena espada em sua cintura.
    – Eu sei que você veio entregar uma mensagem, esta carta realmente é muito importante, sem ela provavelmente vai haver uma guerra tão grande que vai devastar toda uma família e deixar as crianças dela sozinhas, chorando, o rei não quer isso, por isso você mensageiro substituto é tão importante. Haverão alguns animais selvagens no seu caminho, então pode levar essa espada. Você parece ter pernas pequenas para ser rápido, mas se Duni mandou você, deves ter alguma serventia. – Falava rápido e feliz, mas Foxon havia deixado de escutar assim que ele citou as crianças solitárias, algo que lhe lembrava o passado. Quando se deu conta, já estava na estrada a caminho das terras das duas famílias em guerra, com espada, mapa e carta em mãos. Havia esquecido-se do resto, inclusive de Duni, apesar do medo, por conta dos problemas que aquilo viria a causar, tomou coragem e decidiu fazer o que Duni faria, deu o primeiro passo de coragem e embarcou na sua aventura.

    A história do pequeno herói – Prólogo

    Por Equipe MT, 11 de outubro de 2012

    Ah, oi pessoal! Esta é a primeira postagem da fanfic do Magnetismo Times. Vocês devem estar perguntando-se o que de fato é uma fanfic, irei explicar:
     Fanfic é um texto feito por fãs para fãs, onde conta-se uma história relacionada com fatos do tema do texto. É muito utilizada em jogos, animes, mangás, séries, dentre outros. Existem diversos tipos, a que iremos postar aqui é do tipo mais tradicional, teremos alguns capítulos, tenham um bom proveito. 
    Ah, lembre-se, este é apenas o prólogo,uma versão de apresentação, portanto tem um tamanho bem menor do que um capítulo normal.


    A história do pequeno herói:


    Prólogo – Foxon, o pastor


     Brightvale, um local de sabedoria, um reino não tão distante assim, mas com muitas coisas a serem descobertas. Mas, mesmo com tantos pensamentos bonitos, flores, árvores e vitrais, não deixavam de haver guerras no nobre reino. No norte, duas grandes famílias brigavam por conta de um pequeno pedaço de terra, os Van e os Bog. Enquanto a primeira era oficialmente dona da terra, a segunda foi um povo que veio da cidade e ficou ali por um tempo, recusando-se a sair.
    A briga chegou aos ouvidos do rei, Hagan. Com toda sua sabedoria, ele escreveu uma carta, direcionada às duas famílias e que provavelmente iria acabar com a guerra, que já durava três longos meses. Com o selo real e totalmente pronta para ser enviada, a carta estava na sala do mensageiro, Duni, um Eyrie forte e rápido, que a entregaria em menos de dois dias. Porém, Duni não estava no castelo, o que causou grande alvoroço.
     – Onde está aquele Eyrie irresponsável? – Falava um dos ajudantes do rei.
    – Deve estar dormindo no telhado, como sempre.
    – Dizia outro. – O falatório tomava conta do castelo, as ordens de Hagan deveriam ser cumpridas sempre de imediato, o rei era ocupado e não tinha condição de ficar muito tempo se preocupando com guerras de famílias.
    – Duni está em uma fazenda a oeste daqui! Está visitando um tio, ele já havia me avisado. – Um Lupe sentado no canto da sala principal fala baixo, mas todos escutaram.
    – Quando ele volta?
    – Perguntaram todos em um coro.
    – Duni não deixaria o castelo por mais de dois dias sem avisar diretamente ao rei, provavelmente amanhã estará de volta. – O Lupe parecia estar entre este e o mundo dos sonhos, falando baixo e bocejando continuamente.
    Enquanto isso, na fazenda de milho e de criação de Babaas, dois Eyries contavam piadas, riam e comiam um pouco de pipoca. Duni e seu tio pareciam não se importar com a chuva que se aproximava, mas o servo do rei começou a fazer as despedidas.
    – Tio, como é bom ter sempre o senhor para me ajudar com estes problemas, o castelo não é o mesmo desde que o senhor foi embora. Tem certeza que quer mesmo continuar morando aqui? O senhor sempre terá uma pedra em meu quarto para descansar – Duni abraçava o tio – como sempre teve.
    – Oh garoto, meu tempo servindo ao rei acabou, eu estou velho, cansado e a plantação de milho me alegra muito agora. Pode ir sem mim, mas volte daqui a alguns dias, precisamos terminar mais algumas tigelas de pipoca. – Caía na gargalhada enquanto colocava mais pipoca na boca.
     Duni erguei voo, mas uma chuva começava a cair, as gotas batiam em suas asas e começavam a ficar pesadas, ele não gostava de voar na chuva. Resolveu pousar, havia um pequeno rebanho de Babaas logo abaixo, havia algo mais lá. Algo com um coloração azul cintilante, na chuva não era possível identificar se era um Babaa azul, ou alguma estranha planta, mas aquilo poderia ser muitas coisas, mas não grande. Desceu e foi em direção a casa onde as pequenas ovelhas começavam a ir. O barulho o incomodava o pouco, mas com o frio quem sentia e a chuva lá fora, ele não deu atenção.
    Alguns minutos se passaram e as penas vermelhas de Duni começavam a secar, a palha em que estava era muito fofa e secava bem as gotículas presas nele. Seus olhos castanhos começavam a serem fechados, o sono começava a vir. Alguns cochilos iam e vinham, quando se deu conta, estava rodeado de ovelhas, elas pulavam em cima dele, o empurravam de um lado a outro e o grande portão da casa foi fechado. Vindo da porta de madeira velha e úmida, o azul cintilante corria, assombrado com a movimentação que ocorria no meio dos animais. Era um Kyrii, menor que o normal, molhado e com uma pelugem azul. Seus olhos piscavam assustados, pareciam nunca ter visto um Eyrie tão grande como aquele, apesar de que qualquer um que não fosse menor que um Babaa já era considerado grande por ele.
     – Oh, um Kyrii, mas como você é pequeno! Vou dormir aqui no seu celeiro por hoje, provavelmente o rei Hagan vai lhe recompensar um dia. – Duni ria, debochava e segurava a cabeça do pequeno neopet, mas, apesar disto, ele não parecia ouvir nada do que ele havia dito e, segurando com força o cajado, começou a bater em Duni.
    – Ladrão! Ladrão! Não vai roubar meus Babaas! – Duni levava os golpes e olhava assustado para ele, não se movia, parecia não ligar, mas, quando um golpe mais forte atingiu sua asa, ele gritou, como ninguém nunca havia gritado naquela região. Segurando o pescoço do Kyrii, parecia ter um ataque de fúria, quando gritou.
    – Como ousa bater em Duni, o mensageiro oficial do rei? Quem é você?!
    – Meu nome Foxon e sou o maior pastor de toda Brightvale. Continua…